11A! Aproveitem as férias, repensem atitudes, posturas, estratégias e métodos de estudo! Não percam nem o ânimo, nem a perseverança e continuem a ser (apesar de tudo, lol) bons meninos e boas meninas. Um beijinho doce de Boas Festas para todos!
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segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
sábado, 17 de novembro de 2012
orações coordenadas e subordinadas
ORAÇÕES COORDENADAS
E SUBORDINADAS - EXERCÍCIO (11º A)
LEIA
ATENTAMENTE O TEXTO QUE SE SEGUE:
1. Assinala como verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmações seguintes:
a. A
oração introduzida pela locução conjuncional "sempre que" (l.1) é
subordinada adverbial causal.
b. Com a conjunção subordinativa completiva "que" (l.5) introduz-se uma oração subordinada adjetiva completiva.
c. A oração mencionada na alínea anterior desempenha a função sintática de complemento direto.
d. O núcleo verbal "dizia-se" (l. 4) é o elemento subordinante das orações do primeiro parágrafo que se lhe seguem.
e. O pronome relativo invariável "onde" (l. 10) introduz uma oração subordinada adjetiva relativa.
f. A oração "se compararmos dois relógios, um junto ao mar e outro a 1000 metros de altitude" (ll. 12-14) é subordinada adverbial condicional.
g. A preposição "Para" (l. 18) introduz uma oração subordinada adverbial final finita infinitiva.
h. A última oração do segundo parágrafo é coordenada adversativa.
i. A oração introduzida pela conjunção subordinativa "Quando" (l. 23) é subordinada adverbial temporal.
j. A conjunção "pois" (l. 24) introduz uma oração coordenada explicativa.
k. A oração "Usando relógios atómicos de átomos de alumínio" (ll.28-29) é subordinada adverbial causal não finita gerundiva.
l. A oração "que, com estes relógios, [...] podemos verificar a diferença de tempo entre os nossos pés, os nossos joelhos, a nossa barriga, o nosso peito e a nossa cabeça" (ll. 32-34), introduzida pelo pronome relativo "que" (l.32), é subordinada em relação à oração introduzida pela conjunção subordinativa condicional "se" (l.32).
1.1. Corrige as afirmações falsas.
domingo, 21 de outubro de 2012
O NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO (síntese)
1 –
ALFABETO - São
introduzidas as letras k, w e y, que passam a integrar oficialmente o alfabeto da língua portuguesa. Assim, o
alfabeto passa a ser constituído
por 26 letras, a saber:
a A á, b B bê,
c C cê, d D dê,
e E é, f F efe,
g G gê ou guê,
h H agá, i I i,
j J jota,
k K capa ou
cá, l L ele,
m M eme,
n N ene, o O ó,
p P pê, q Q quê,
r R erre,
s S esse, t T tê,
u U u, v V vê,
w W dáblio,
x X xis, y Y ípsilon,
z Z zê
As
letras k,
w e
y usam-se:
a)
Nos antropónimos de origem estrangeira e
nas palavras que deles derivam.
Exemplos:
Darwin – darwinismo
Kant – kantiano
b)Nos topónimos de origem estrangeira e nas palavras que deles
derivam.
Exemplos:
Kosovo – kosovar
Washington – washingtoniano
c)
Nas siglas, símbolos e unidades de medida
internacionais.
Exemplos:
kg (quilograma), km (quilómetro)
WC (Water Closet), WWW (World Wide
Web)
d)Nas palavras de origem estrangeira de uso corrente.
Exemplos:
kart,
windsurfista, yoga
2 -
MAIÚSCULAS E MINÚSCULAS - Introduzem-se algumas alterações e estabelecem-se novas
sistematizações no
uso de maiúsculas e minúsculas.
2.1. Passam a escrever-se com minúscula
a) Os meses do ano: janeiro, fevereiro, março, abril, maio, junho, julho,
agosto, setembro, outubro, novembro, dezembro
b) As estações do ano: primavera, verão, outono, inverno
c) Os pontos cardeais e colaterais: norte, sul, este, oeste, nordeste, noroeste, sudeste,
sueste, sudoeste, és-nordeste, és-sudeste, és-sueste, nor-noroeste,
nor-nordeste, oés-noroeste, oés-sudoeste, su-sudeste, su-sueste, su-sudoeste
Exemplo:
Agora viramos a sul.
NOTA:
Se estas designações se referirem a uma
região, ou quando se usam as correspondentes abreviaturas, escrevem-se com
inicial maiúscula.
Exemplos:
Ele é um homem do Norte.
Passo sempre as férias no Sul do país.
d) As designações usadas para mencionar alguém
cujo nome se desconhece ou se prefere evitar:
fulano, sicrano, beltrano
2.2. Estabelece-se o uso facultativo de minúscula ou de
maiúscula nos seguintes casos
a)
Disciplinas escolares, cursos e domínios de
saber.
Exemplos:
matemática ou Matemática
português
ou Português
b)Nomes de vias, lugares públicos, templos ou edifícios.
Exemplos:
Igreja do Bonfim ou igreja do Bonfim
Rua da Alegria ou rua da Alegria
Torre de Belém ou torre de Belém
c)
Formas de tratamento e dignidades.
Exemplos:
Santa Rita ou santa Rita
Senhor Doutor ou senhor doutor
Exmo. Senhor ou exmo. Senhor
d)Nomes de livros ou obras, exceto o primeiro elemento e os nomes
próprios que se grafam com maiúscula inicial.
Exemplos:
Memorial do Convento ou
Memorial do convento
A Última Ceia ou A última ceia
O
Crime do Padre Amaro ou O crime do padre Amaro
3 - ACENTOS GRÁFICOS - Suprimem-se alguns acentos gráficos e
aponta-se a possibilidade do seu uso facultativo em certos casos.
3.1. Passam a escrever-se sem acento gráfico
a)
As palavras graves com o ditongo tónico oi.
Exemplos:
asteróide →
asteroide
bóia → boia
espermatozóide →
espermatozoide
heróico →
heroico
jibóia →
jiboia
jóia
→ joia
NOTA:
É de salientar que já não se acentuavam
palavras com idêntico ditongo tónico oi,
como dezoito,
comboio, etc.
b)
As formas verbais graves terminadas em eem.
Exemplos:
crêem → creem
dêem → deem
descrêem →
descreem
lêem → leem
relêem →
releem
revêem →
reveem
vêem → veem
c) As palavras graves homógrafas de palavras
com vogal tónica aberta ou fechada.
Exemplos:
pára (forma
do verbo parar) → para
para (preposição)
|
|
péla (forma
do verbo pelar) → pela
péla (nome) → pela
pela (contração)
|
pélo (forma
do verbo pelar) → pelo
pêlo (nome) → pelo
pelo (contração)
|
|
pêra (nome) → pera
pera
(preposição arcaica)
|
d)Os verbos arguir
e redarguir:
argúis, argúi, argúem →
arguis, argui, arguem
redargúis, redargúi, redargúem → redarguis, redargui, redarguem
3.2. Estabelece-se o uso facultativo do acento gráfico nos seguintes
casos
a) Nas formas verbais terminadas em -ámos (pretérito
perfeito do indicativo
dos verbos da primeira conjugação).
Exemplos:
andámos ou andamos
falámos ou falamos
passámos ou passamos
b)Na forma do verbo dar (presente do
conjuntivo):
dêmos ou demos
c) No nome feminino:
fôrma ou forma
NOTA: Mantém-se, no entanto, o acento circunflexo em pôde (3.ª pessoa do singular
do pretérito perfeito do indicativo de poder), para distinguir esta forma verbal da correspondente forma do
presente do indicativo (pode), e em pôr, para estabelecer a diferença gráfica entre esta forma verbal e
a preposição por.
4
– SEQUÊNCIAS CONSONÂNTICAS –
O Acordo Ortográfico prevê a supressão das consoantes mudas ou não
articuladas. Nos casos em que há oscilação
da pronúncia, aceitam-se as duas grafias.
4.1. Consoantes mudas
São suprimidas as consoantes mudas ou não articuladas em
determinadas sequências consonânticas. Mantêm-se as consoantes que se
pronunciam, ou seja, todas aquelas que são articuladas. Assim, há vocábulos com
as mesmas sequências consonânticas cuja ortografia muda e outros cuja
ortografia não muda.
Exemplos:
MUDA:
cc → c
accionar →
acionar
coleccionar →
colecionar
direccional →
direcional
fraccionar →
fracionar
leccionar →
lecionar
seleccionar → selecionar
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NÃO MUDA:
cc = cc
faccioso, ficcional, friccionar, etc.
Porque a consoante se pronuncia.
|
MUDA:
cç → ç
acção →
ação
colecção →
coleção
direcção →
direção
fracção →
fração
injecção →
injeção
selecção → seleção
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NÃO MUDA:
cç = cç
convicção, ficção, sucção, etc.
Porque a consoante se pronuncia.
|
MUDA:
ct → t
actual →
atual
adjectivo →
adjetivo
colectivo →
coletivo
directo →
direto
electricidade →
eletricidade
objecto →
objeto
projecto → projeto
|
|
NÃO MUDA:
ct = ct
bactéria, compacto, convicto, facto,
intelectual, néctar, pacto, etc.
Porque a consoante se pronuncia.
|
MUDA:
pc → c(1)
anticoncepcional →
anticoncecional
decepcionar →
dececionar
excepcional →
excecional
recepcionista → rececionista
|
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NÃO MUDA:
pc = pc
capcioso,
egípcio, núpcias, opcional,
etc.
Porque a consoante se pronuncia.
|
MUDA:
pç → ç(1)
acepção →
aceção
adopção →
adoção
decepção →
deceção
excepção →
exceção
intercepção →
interceção
recepção → receção
|
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NÃO MUDA:
pç = pç
corrupção, erupção, interrupção,
opção, etc.
Porque a consoante se pronuncia.
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MUDA:
pt → t(1)
adoptar →
adotar
baptizar →
batizar
contraceptivo →
contracetivo
Egipto →
Egito
óptimo →
ótimo
susceptível → suscetível
|
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NÃO MUDA:
pt = pt
adepto,
apto, eucalipto, inepto, rapto,
etc.
Porque a consoante se pronuncia.
|
(1) Quando a mudança ocorre nas sequências mpc, mpç e mpt, o m passa
obviamente a n, em
obediência a outra consabida regra ortográfica.
Exemplos: assumpção
→ assunção, peremptório
→ perentório.
NOTA: Entre
as muitas imprecisões que se têm divulgado, nos últimos tempos, sobre o Acordo
Ortográfico, confundindo, por exemplo, o conceito de consoante muda, chegou a
constar que se passaria a escrever sem h
palavras como habilidade, hálito, harmonia, hematoma, herbário, herança, hoje, homem, hora,
hormona, honestidade, humidade, húmido, humor,
etc. Tal não acontecerá. Com efeito, o h
não é exatamente uma consoante nem uma
vogal, uma vez que, em português, não tem nenhum valor fonético, tratando-se
apenas de uma letra diacrítica, sustentada pela etimologia. Como se sabe, o h apenas tem
valor indicativo de pronúncia nos dígrafos ch
(chuva), lh
(filho) e nh (manhã). Não vai,
pois, desaparecer nenhum h com o Acordo Ortográfico.
4.2. Dupla grafia
Estabelece-se a aceitação de dupla grafia dos numerosos
vocábulos em que se verifica oscilação de pronúncia, ou seja, nos casos em que
a norma culta do português padrão produz, para o mesmo vocábulo, uma pronúncia
em que a consoante é articulada e outra pronúncia sem registo dessa consoante.
Exemplos:
cetro ou ceptro
dececionar ou decepcionar
infecioso ou infeccioso
inseticida ou insecticida
setor
ou sector
NOTA: Já antes de qualquer Acordo Ortográfico existiam, e existem,
muitas palavras em português com a possibilidade de dupla grafia, sem que esse
facto perturbasse ninguém, nem fosse tido como indicativo de falta de rigor
linguístico. Sempre se disse e se escreveu, e se continuará a dizer e a escrever,
por exemplo, loiça ou louça, loiro ou louro, toiro ou touro, cadáver ou cadavre, etc.
5 – REGRAS DE USO DO HÍFEN - Reformulam-se e sistematizam-se as regras de uso do hífen.
5.1. Fica estabelecida a supressão do hífen nos seguintes casos
a) Nas formas monossilábicas do presente do
indicativo do verbo haver acompanhado da preposição de.
hei-de →
hei de
hás-de →
hás de
há-de → há de
heis-de →
heis de
hão-de → hão de
NOTA: Repare-se que noutras formas de haver com a
preposição de já
não se empregava o hífen. Exemplos: havemos
de, haverão
de, haveríamos de.
b)Nos compostos em que se perdeu a noção de
composição.
Exemplos:
manda-chuva →
mandachuva
pára-quedas →
paraquedas
c) Nas palavras formadas com adição de
prefixos ou falsos prefixos terminados em vogal e com o segundo elemento
começado por r,
nos quais se duplica a consoante.
Exemplos:
anti-religioso →
antirreligioso
anti-rugas →
antirrugas
contra-regra →
contrarregra
d)Nas palavras formadas com adição de
prefixos ou falsos prefixos terminados
em vogal e com o segundo elemento começado por s, nos quais se
duplica a consoante.
Exemplos:
contra-senso →
contrassenso
mini-saia →
minissaia
micro-sistema → microssistema
e)Nas palavras formadas com adição de
prefixos ou falsos prefixos terminados em vogal e com o segundo elemento
começado por vogal diferente.
Exemplos:
auto-estrada →
autoestrada
extra-escolar →
extraescolar
intra-ósseo →
intraósseo
f)Nas palavras formadas com adição do prefixo
co-,
mesmo quando o segundo elemento começa por o.
Exemplos:
co-administração →
coadministração
co-ocorrência →
coocorrência
co-produtor → coprodutor
NOTA: No Vocabulário Ortográfico da Língua
Portuguesa, publicado pela Porto Editora, nas palavras
formadas pelo prefixo co- em que o segundo elemento se inicia com a letra h, admite-se dupla
grafia, com hífen ou aglutinada, como acontece em co-herdeiro ou coerdeiro, à
semelhança do que acontece com as palavras formadas pelos prefixos des- e in os quais se
aglutinam com o segundo elemento sem h
(coabitar,
coabitação, desumano, inumano, etc.).
g)Nas locuções de uso geral.
Exemplos:
cor-de-vinho →
cor de vinho
fim-de-semana → fim de semana
NOTA: O texto oficial do Acordo Ortográfico dá indicações de
conservação do hífen, que considera consagrado pelo uso, em certas locuções
como cor-de-rosa, faz-de-conta, etc. No entanto, por ser mais claro estabelecer que o hífen se
conserva apenas nas locuções que designem espécies botânicas ou zoológicas (cf.
5.2. a)),
no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa da Porto Editora optou-se pela sua supressão em todas as
locuções de uso geral.
5.2. Fica estabelecido o emprego do hífen nos seguintes casos
a) Nos compostos que designam espécies
botânicas ou zoológicas.
Exemplos:
andorinha-do-mar, bem-me-quer, couve-flor, feijão-frade
b)Nas palavras formadas com adição dos
prefixos circum- e pan-, quando o segundo elemento começa por vogal, h, m ou n.
Exemplos:
circum-meridiano, circum-navegação, pan-americano,
pan-helénico
c) Nas palavras formadas com adição dos
prefixos ou falsos prefixos terminados em consoante, quando o elemento seguinte
começa por uma consoante igual.
Exemplos:
hiper-realista, super-resistente
NOTA: Se
o elemento seguinte começa por uma consoante diferente ou por uma vogal, nunca
se usa hífen: hipermercado, superinteressante.
d)Nas palavras formadas com adição dos
prefixos pós-, pré- e pró-.
Exemplos:
pós-graduação, pré-fabricação, pró-europeu
e)Nas palavras formadas com adição dos
prefixos ou falsos prefixos terminados em vogal e com o segundo elemento
começado pela mesma vogal.
Exemplos:
anti-ibérico, infra-axilar, micro-ondas
f)Nas palavras formadas com adição dos
prefixos ab-, ad-, ob-, sob-, sub- quando o primeiro elemento termina em consoante igual à que
inicia o segundo elemento, ou quando este começa por b ou r, para
preservar a pronúncia do r inicial do segundo elemento e para salvaguardar a devida lógica
de translineação.
Exemplos:
ab-rogar, ad-renal, sub-região
g)Nas palavras compostas por justaposição,
que não contêm formas de ligação e cujos constituintes, por extenso ou
reduzidos, mantêm a autonomia fonética e conservam o seu próprio acento.
Exemplos:
ano-luz, azul-escuro, guarda-chuva, segunda-feira
h)Nas palavras formadas com adição de
prefixos ou falsos prefixos terminados em vogal e com o elemento seguinte
começado por h.
Exemplos:
anti-hemorrágico, anti-herói
Acordo Ortográfico, o que muda?
Lisboa Editora, 2010 (adaptado e com supressões)
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